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domingo, 8 de outubro de 2017

a alegoria da carruagem de Gurdjieff

Gurdjieff costumava lançar mão de uma alegoria oriental: a alegoria da carruagem. Nesta representação simbólica a carruagem é o corpo físico, os cavalos são os sentimentos, o cocheiro é a mente, e dentro da carruagem está o verdadeiro habitante, que é o EU Inferior. No indivíduo comum estas partes estão dissociadas e muitas vezes o cocheiro (a Vontade) não consegue empregar muito bem os arreios, conduzindo os cavalos (os Sentimentos). Além disto, o passageiro (o Querer) dentro da carruagem não consegue dar ordens ao cocheiro da direcção a ser tomada, e deste modo a carruagem segue parcialmente descontrolada "obedecendo aos desejos dos sentimentos" para um rumo que ninguém previu, terminando sempre, é claro, na morte (do passageiro).​

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